FUNCEF: EQUACIONAMENTO DEVE SER DEBATIDO COM EMPREGADOS

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A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), acompanhada pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e pela Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e dos Beneficiários de Saúde Suplementar de Autogestão (Anapar), se reuniu, na quarta-feira (3), com a Fundação dos Economiários Federais (Funcef) para debater sobre o equacionamento dos déficits do plano de pensão REG/Replan Saldado.

A reunião ocorreu depois que a Contraf e a Fenae se recusaram a participar da apresentação de uma proposta de equacionamento que retirava direitos dos participantes dos planos de pensão, que havia sido construída pela Funcef e pela Caixa Econômica Federal sem a participação e sem apresentar previamente nenhum dado às entidades de representação sindical e associativas das empregadas e empregados.

Os representantes deixaram claro para a Funcef que qualquer proposta a ser negociada deverá ser construída em conjunto com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, que assessora o Comando Nacional dos Bancários, e amplamente debatida pelas empregadas e empregados, tanto da ativa quanto aposentados.

Sem retirar direitos

Os números apresentados pela Funcef durante a reunião confirmam que um pequeno aumento da meta atuarial praticamente zeraria o déficit não equacionado de 2023 do plano REG/Replan Saldado, sem a necessidade de retirada de direitos dos participantes dos planos de pensão da Funcef, como previa a proposta construída pela Funcef e pela Caixa, sem a participação da representação dos participantes dos fundos, que são os verdadeiros donos do patrimônio dos fundos.

A Funcef informou que estuda a proposta de revisão da meta atuarial feita pelas entidades de representação dos trabalhadores, sem deixar de considerar outras variáveis que não comprometam o alcance da meta.

Acesso aos documentos

A representação das empregadas e empregados da Caixa solicitou, mais uma vez, o acesso aos documentos que embasaram os estudos da meta atuarial, inclusive aqueles que permitiram a redução da taxa de juros em 2017. A reunião de quarta, foi a primeira de três encontros programados. Na próxima semana, no dia 9 de julho, o tema será o contencioso.

Fonte: Contraf

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