Na quarta rodada de negociação com a direção da Caixa na sexta-feira (19/7), a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) cobrou da direção da empresa mais compromisso com a promoção de medidas de respeito à diversidade e de inclusão das pessoas com deficiência (PcD) e neurodivergentes.
Logo no início da reunião, representantes do Comitê da Diversidade entregaram um documento ao banco, reivindicando maior resolutividade do Comitê e celeridade na implementação das medidas discutidas.
O texto recorda que, após cobrança das entidades sindicais, a Caixa retomou, em julho do ano passado, o Programa de Diversidade e Inclusão, mas que “no entanto, um ano após o lançamento do programa e da criação das Comissões Regionais de Diversidade, não percebemos avanços significativos nas pautas relacionadas aos cinco eixos temáticos do programa: equidade de gênero – mulheres na liderança, raça/cor, geracional, LGBTQIAPN+ e pessoas com deficiência.”
O documento ressalta ainda que as reclamações não são exclusivas das entidades sindicais. “Tanto os membros das comissões, quanto os demais empregados e empregadas da empresa demonstram insatisfação em relação à postura da Caixa no que diz respeito ao programa de diversidade”, diz o texto.
Após a apresentação do Comitê da Diversidade, a CEE fez a apresentação e defesa das cláusulas sociais do ACT, com destaque especial para a pauta específica dos PCDs e pais e mães de PCDs e cobrou mais uma vez a instalação do GT tripartite para discutir a questão do contencioso e do fim do equacionamento na Funcef.
A Caixa, mais uma vez, disse que pretende apresentar uma devolutiva somente no início de agosto, um absurdo, pois atrasa a negociação.
Fonte: Feebbase