NO SANTANDER, COBRANÇA DE NOVOS DIREITOS SOCIAIS

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Na segunda negociação do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) dos funcionários do Santander, na sexta-feira (26/07), a COE (Comissão de Organização dos Empregados) reivindicou demandas das cláusulas sociais.

Os representantes dos trabalhadores do banco espanhol cobraram a licença não remunerada de um ano para fins de estudos. A reivindicação é válida, pois os empregados sabem que os altos executivos desfrutam do benefício. Querem apenas que todos tenham direito. Em resposta, a empresa informou que se preocupa com a qualificação profissional dos funcionários.

A COE também quer que o Santander o banco arque com 100% das despesas referentes aos cursos para certificação da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) para quem precisa da certificação.

Além disso, a Comissão tratou dos direitos das mulheres. Cobrou a garantia à empregada vítima de violência que se afastar por determinação judicial do local de trabalho, a manutenção do salário e demais benefícios, como estivesse na ativa. Outra reivindicação feita é a garantia de ausências remuneradas, sem qualquer desconto, de três dias úteis consecutivos no mês para a bancária que sofre com dores no período menstrual.

Ainda foi reivindicada a redução de até 50% da jornada de trabalho, sem desconto de salário, para o funcionário responsável legal por pessoas com deficiência e dependentes de apoio de terceiros. A cláusula é destinada a atender a necessidade de criança ou adolescente que precisa de cuidados especiais.

A próxima negociação com a a direção do Santander será em 2 de agosto sobre saúde. As cláusulas sindicais serão discutidas no dia 9 de agosto.

Outras reivindicações

A COE Santander cobrou também cinco dias úteis de ausências abonadas por ano civil, em datas pré-acordadas com o gestor da área e a proibição de deduções e descontos diretamente na conta corrente do bancário, de qualquer verba recebida em decorrência do contrato de trabalho.

Além do compromisso do banco com o meio ambiente e com a transição justa, alinhada aos objetivos do acordo de Paris.

Fonte: SBBA

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