A luta incessante do movimento sindical por melhorias das condições de saúde e segurança no ambiente de trabalho se justifica quando se observa o alto índice de mortes envolvendo a atividade laboral. No ano passado, 2.888 trabalhadores perderam a vida.
Os dados, publicados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, por meio do sistema eSocial, revelam 499.955 acidentes de trabalho. Construção civil e transporte rodoviário de cargas e passageiros lideram a lista entre os setores.
Para evitar mais acidentes, as empresas têm de promover um ambiente laboral seguro. Para tanto, é imprescindível implementar uma gestão eficaz, que inclua cultura de prevenção, avaliações regulares de riscos, manutenção organizada do local de trabalho, capacitação dos trabalhadores, além de medidas preventivas, conforme a legislação (NR-01).
Não custa lembrar que durante o governo Bolsonaro as Normas Regulamentadoras foram drasticamente reduzidas, colocando em risco a vida dos trabalhadores, em benefício dos patrões. As NRs estabelecem exigências para empresas que tenham funcionários em regime de CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Logo, precisam ser mantidas para assegurar a saúde do trabalhador.
Fonte: SBBA