A saúde é um dos temas prioritários na campanha salarial e os trabalhadores estão atentos às negociações. Diante da posição intransigente da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) em não reconhecer que o trabalho bancário adoece, a categoria organiza manifestações nas agências e nas redes sociais, hoje (01/08).
As ações contam com o apoio do movimento sindical que, na última rodada sobre o tema, rebateu os representantes dos bancos com dados robustos, inclusive da OMS. A Organização Mundial de Saúde afirma que as condições de trabalho podem afetar negativamente a saúde mental, a exemplo do assédio moral que, infelizmente, é uma prática comum nas organizações financeiras.
A orientação é para que os bancários compartilhem os materiais de apoio compartilhados por meio das entidades, com dados sobre o adoecimento na categoria. Sempre com a hashtag #MenosMetasMaisSaúde e o tema Não adianta negar, saúde em 1º lugar, nas publicações.
A consulta feita aos trabalhadores do setor mostra uma realidade preocupante. Entre os 47 mil bancários que participaram 39% afirmaram que utilizavam medicamentos controlados (antidepressivos, ansiolíticos, estimulantes) nos últimos 12 meses. O dado revela o alto índice de adoecimento mental.
Fonte: SBBA