Plano de saúde, retorno ao trabalho, assistência a portadores de doenças crônicas e teletrabalho foram os principais temas da terceira rodada de negociação específica entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) e a direção do Santander, realizada na última sexta-feira (2/8), em São Paulo.
Na mesa, os bancários cobraram um plano de saúde de qualidade, com ampla rede de atendimento, sem qualquer distinção em relação a cargos ou funções, com ampla cobertura médica e hospitalar em todo o país. Foram citados os problemas enfrentados em alguns estados do Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Na Bahia, por exemplo, os funcionários do Santander sofrem para conseguir atendimento médico, devido a rede credenciada reduzida da Unimed.
A COE reivindicou também a manutenção da assistência médica aos aposentados, com mais de cinco anos de contrato com o banco, nas mesmas condições da ativa.
Outra cobrança apresentada foi a assistência aos portadores de doenças crônicas, degenerativas, Aids, para pessoas com deficiência (PCDs) e neurodivergentes. Os trabalhadores reivindicam ainda a não cobrança da coparticipação para este grupo, além do limite de 10% dos salários na cobrança para todos os trabalhadores.
Os representantes dos bancários defenderam ainda a suspensão de metas após o retorno de licença saúde por um período de 60 dias, sem que haja prejuízo financeiro para o trabalhador. O objetivo é ajudar na recuperação do bancário, que não pode ser submetido às mesmas situações que geraram o seu adoecimento.
A COE cobrou também melhores condições de trabalho e o fornecimento de aparelhos de telefones aos empregados que estão em teletrabalho e trabalho externo, essenciais à execução de suas atividades.
O Santander se comprometeu a trazer uma resposta das cláusulas sociais na próxima reunião, agendada para o dia 9 de agosto. Foi marcada ainda outra reunião, para discutir as cláusulas financeiras, no dia 16 de agosto.
Fonte: Feebbase