Na sexta rodada de negociação específica da campanha nacional 2024, realizada na sexta-feira (16/8), em Fortaleza (CE), a direção do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) apresentou respostas para algumas reivindicações expostas pela Comissão Nacional dos Funcionários (CNFBNB).
Primeiro, o BNB apresentou três devolutivas: sobre equidade do Promova-se, educação, saúde e bem-estar.
Sobre a equidade, ficou estabelecida a concessão a todas as mulheres de 17% de bonificação em sua pontuação no Promova-se, no quesito experiência profissional. A bonificação será aplicada também aos rankings dos processos de concorrência, de modo a viabilizar a participação equânime das mulheres nos processos seletivos internos.
No quesito saúde e bem-estar o BNB propõe que a partir do acordo, os atestados médicos serão encaminhados pelo empregado, via sistema, diretamente para análise da Central de Saúde (SESMT), passando pelo gestor apenas para conhecimento quanto ao período de afastamento, sem acesso ao conteúdo do atestado médico, evitando assim, qualquer tipo de constrangimento ao empregado.
A terceira devolutiva foi sobre educação. O banco prometeu que todos os cursos que compõem a Trilha de Formação Bancária serão disponibilizados online para todo o corpo funcional, sem necessidade de aprovação do gestor.
PCR
Na reunião foi discutido também o plano de cargos e remunerações (PCR). Infelizmente, o banco não passou maiores informações, apresentou somente as questões gerais, já que a comissão paritária, que é formada por dois representantes do BNB e dois representantes do movimento sindical, ainda não concluiu o relatório e eles estão impedidos de divulgar maiores detalhes, devido a um termo de confidencialidade.
Tíquetes e PLR
Sobre a antecipação dos tickets alimentação e refeição, o banco ficou de avaliar a possibilidade de pagamento no dia 20, junto com a folha de pagamento.
Em relação à participação nos lucros e resultados (PLR), o banco informou que nas suas instâncias, estaria concordando em retirar os determinados fatores limitantes que existem no pagamento de uma PLR melhor, mas, que falta ainda uma autorização da SEST e de outros órgãos controladores do banco.
Os representantes dos bancários defendem a manutenção da pressão junto aos órgãos superiores controladores do banco, para que isso possa avançar e possa garantir uma PLR melhor para os funcionários do BNB.
Fonte: Feebbase