Nos últimos 10 anos, a Caixa fechou mais de 11 mil postos de trabalho, ao mesmo tempo em que o número de clientes dobrou. O resultado é a sobrecarga de trabalho, que tem impacto direto na saúde dos empregados, que enfrentam jornadas cada vez mais intensas, e no atendimento à população.
De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o déficit é de 121.871 empregados, o que tem levado o movimento sindical a intensificar a luta por contratações urgentes.
A situação na Bahia é crítica. As agências, responsáveis por atender a população, estão superlotadas, prejudicando a qualidade dos serviços. Os trabalhadores também estão adoecendo, com aumento de afastamentos por doenças relacionadas ao estresse e à sobrecarga de trabalho.
A luta sindical tem sido intensa para pressionar a direção do banco a reverter este cenário. Durante a campanha salarial deste ano, os sindicatos de todo o país reforçaram a necessidade de ampliar o quadro de empregados da Caixa, especialmente após o recente PDV (Programa de Demissão Voluntária).
Sem um número adequado de empregados, o banco não conseguirá cumprir o papel social de forma eficiente, prejudicando milhões de brasileiros e baianos que dependem destes serviços.
Fonte: SBBA