O Santander usa terceirização fraudulenta para diminuir direitos de funcionários, ao promover o desenquadramento de bancários e gerar perda de até 60% da remuneração variável. Quase 18 mil trabalhadores foram reenquadrados como sendo de outras categorias desde 2020.
As práticas antissindicais adotadas pelo banco espanhol foram denunciadas pela representação dos empregados durante audiência com o MPT (Ministério Público do Trabalho), dia (03/10). As medidas do Santander atacam os bancários, por retirar direitos previstos na CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) da categoria e enfraquecer a organização dos trabalhadores.
O movimento sindical cobra constantemente a representação dos funcionários. Mas, o banco se recusa a reenquadrar os empregados, apesar de exercerem as mesmas atividades e funções de antes, no mesmo local e sistema de gestão e ainda sofrem as mesmas cobranças abusivas.
Fonte: SBBA