Após anos retrocessos, com o poder compra reduzido, aumento no número de brasileiros sem trabalhar, pessoas catando lixo para sobreviver, como consequências do ultraliberalismo implantado no país, 2024 terminou em 14 estados com o menor nível de desemprego já registrado pela série histórica da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). O dado foi divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta sexta-feira (14/02).
A taxa média registrou queda de 1,2 ponto percentual no ano passado, saindo de 7,8% em 2023 para 6,6%. Entre os 14 estados que atingiram a menor taxa de desocupação Rio Grande do Norte (8,5%), Amazonas (8,4%), Alagoas (7,6%), São Paulo (6,2%) Mato Grosso (2,6%), Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%) fazem parte.
As maiores taxas de desocupação foram registradas na Bahia (10,8%), Pernambuco (10,8%) e Distrito Federal (9,6%). Quando separado por regiões, o Norte ficou em 7%, Sudeste 6,4%, Sul 4,2% e Centro-Oeste (5,4%), alcançando os menores níveis de desemprego desde o início da série histórica, em 2012. A taxa do Nordeste, ficou em 9%, a menor desde 2015, mas acima do recorde mínimo de 8,6%, atingido em 2014.
O rendimento médio habitual dos trabalhadores brasileiros foi de R$ 3.225, 00 com variações regionais significativas. O IBGE também apontou que a taxa de informalidade no país foi de 39% da população ocupada ao longo de 2024. As maiores médias foram registradas no Pará (58,1%), Piauí, (56,6%) e Maranhão (55,3%). As menores ficaram localizadas em Santa Catarina (26,4%), Distrito Federal (29,6%) e São Paulo (31,1%).
Fonte: SBBA