SANTANDER RETIRA DIREITOS E AMEAÇA A CATEGORIA BANCÁRIA COM TERCEIRIZAÇÕES

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O movimento sindical segue em campanha para denunciar práticas abusivas de terceirização no Santander que retiram direitos e pioram a qualidade do serviço prestado à população. A mobilização, nas ruas e nas redes sociais, chama atenção para um problema que afeta não apenas funcionárias e funcionários, mas também os clientes, com fechamento de agências e a restrição, cada vez maior, da possibilidade de atendimento presencial.

De 2019 a 2023, a categoria bancária perdeu 27 mil postos de trabalho no Brasil, segundo dados da RAIS. O Grupo Santander, porém, aparenta ter ampliado seu quadro funcional, saindo de 47,8 mil empregados em 2019 para 55,6 mil em 2023.

O que parece uma boa notícia, na realidade, esconde uma prática perversa que vem sendo adotada e ampliada pelo Santander. O banco está transferindo funcionários para outras empresas do mesmo grupo, fazendo com que estes trabalhadores deixem se ser abarcados pelos direitos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Empresas como a F1rst, com CNAE de “desenvolvimento de software sob encomenda”, e a Tools, classificada como prestadora de apoio administrativo, estão absorvendo trabalhadores e o Grupo Santander está reduzindo seus custos à base da precarização do trabalho. A mudança compromete salários, PLR e outros direitos, além da organização dos trabalhadores por meio dos sindicatos.

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