O Itaú pisa na bola com os trabalhadores e retrocede. O banco aumentou, a partir deste mês de maio, a taxa de juros cobrada aos funcionários no crédito imobiliário. Subiu de 9,75% para 11,09% a.a.
Os empregados têm até o dia 9 de maio para enviar a documentação com o patamar antigo. A condição diferenciada, regida pela PR-580, teve as regras alteradas. A partir da elevação, a taxa de juros vai acompanhar as mesmas condições dos clientes dos segmentos Itaú Agências, Uniclass e Personnalité, mas sempre com desconto de 1% a.a.
Na prática, a atitude do banco, de acompanhar o aumento da Selic, reduz a diferença entre os índices aplicados para os públicos externos e internos. Em 2023, por exemplo, quando os juros para os clientes estavam em 10,5%, para os funcionários eram de 8%, diferença anual de 2,5%.
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central aumentou a Selic para 14,25% ao ano. Com isto, o Brasil passou a ocupar o segundo lugar de juros reais (9,18%). Perde apenas da Argentina (9,36%). A alta dos juros é frequentemente criticada pelo Sindicatos, pois beneficia apenas os rentistas, em detrimento de quem precisa de crédito, que vai pagar muito mais caro.
Fonte: SBBA