ELEVAÇÃO DA SELIC FREIA O PIB E CASTIGA OS TRABALHADORES

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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa Selic para 14,75% ao ano, a sexta alta consecutiva desde setembro de 2024. A escalada começou com um aumento de 0,25%, seguido por uma de 0,5% e três de 1%. A justificativa oficial é o controle da inflação, que inclui alimentos e energia, embora especialistas questionem a eficácia dessa abordagem. A alta da Selic encarece o crédito e impacta a dívida pública, com cada ponto percentual representando R$ 48 bilhões. Críticos apontam que o Banco Central tem atuado em favor do mercado financeiro, utilizando sua “independência” para manter juros elevados, o que prejudica o investimento público e o crescimento econômico. O Brasil segue metodologia diferente de outros países, como os Estados Unidos, que excluem itens voláteis do cálculo da inflação. Desde junho de 2023, houve quedas graduais na Selic, mas o ciclo foi revertido em setembro de 2024, com sucessivas altas. O objetivo de conter o crescimento do PIB foi alcançado, mas à custa de menos empregos, menor renda e desaceleração econômica, afetando o desenvolvimento e os investimentos em infraestrutura.

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