Bradesco lucra R$ 6,51 bilhões, mas demite 888

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Enquanto demite e fecha centenas de agências sem pena pelo país, o Bradesco apresenta lucro líquido recorrente de R$ 6,51 bilhões no primeiro trimestre do ano. Crescimento de 74% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 3,382 bilhões). Nada justifica o banco ter fechado 83 pontos de atendimento e 888 postos de trabalho nos primeiros três meses de 2021.

Porém, o cenário pode piorar. A direção do Bradesco anunciou que pretende fechar 450 unidades bancárias até dezembro. Na contramão, obteve avanço de 2,6% na carteira expandida nos três primeiros meses deste ano e alcançou R$ 705,2 bilhões. Saldo 7,6% superior ao verificado no fim de março de 2020.

O banco encerrou as atividades de 1.088 agências e demitiu 8.547 funcionários em um ano, apesar de acordo com os sindicatos de não desligar nenhum trabalhador durante a pandemia. A ganância dos banqueiros é absurda.

Receberam ajuda do governo Bolsonaro no início da pandemia e desprezam os empregados e clientes. Além disso, o retorno sobre o patrimônio líquido, um indicador da lucratividade, aumentou para 18,7% no 1º trimestre. Os bons resultados não impedem que o Bradesco coloque para fora pais e mães de família e feche agências, empurrando os usuários para unidades cada vez mais lotadas. (SBBA)

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