Só lucrar não basta para o Bradesco. O banco tem diminuído o quadro de funcionários sem dó nem piedade. Nem mesmo o acordo feito com o movimento sindical impediu as recentes demissões de quase 200 pais e mães de família por todo o país em plena pandemia de Covid-19, e que não devem parar por aí.
Já foram quase 200 demissões em todo o país, desde a quinta-feira (01/10). Na manhã de hoje (7), um colega da agência de Buerarema foi demitido.
Por todo Brasil, os sindicatos estão mobilizados para barrar os desligamentos e lutar pela contratação de mais bancários. Infelizmente, a realidade dentro das agências é todo o tipo de arbitrariedade, pressão, sobrecarga e assédio moral. Apesar do socorro dado pelo governo Bolsonaro para os bancos privados, os banqueiros têm aproveitado da crise da pandemia para aprofundar a política de demissões na categoria.
Além do medo da pandemia, já que muitos empregados estão de luto pela morte de colegas e familiares por Covid-19, os funcionários do Bradesco precisam trabalhar com as ameaças de serem colocados para fora e fechamento de unidades. O banco já anunciou que pretende fechar 500 agências até 2021. (SBBA)