BOLSONARO ABRE A PORTEIRA PARA A PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS

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Entreguista de “carteirinha”, o governo Bolsonaro tanto fez que conseguiu. O presidente sancionou a Lei 14.182, com alguns vetos, que viabiliza a privatização da Eletrobras. Um crime de lesa pátria contra o povo brasileiro.

Um dos vetos é ao item que obrigava o governo a manter os empregados demitidos por um ano. Outro trecho cortado permitia que trabalhadores da Eletrobras pudessem adquirir ações da companhia com desconto.

Bolsonaro também derrubou a proibição de extinção de subsidiárias da estatal, como Chesf e Furnas. Além disso, a companhia está desobrigada a realocar moradores que estejam na área de linhas de transmissão de alta tensão.

Outra questão negociada com o Congresso Nacional que ficou de fora foi a necessidade de enviar ao Senado indicações de diretores para o ONS (Operador Nacional do Sistema).

O processo de desestatização da empresa será feito através do aumento do capital social, destinado ao setor privado. O governo Bolsonaro nunca escondeu o desejo de acabar com as estatais para atender aos anseios do mercado. A privatização da Eletrobras, a maior empresa de energia da América Latina, fere os interesses da população.

Entregar o patrimônio público e estratégico para grupos estrangeiros é abrir mão da soberania e do desenvolvimento nacional. Sem contar com os prejuízos à sociedade, que terá de pagar contas ainda mais caras. Especialistas afirmam que a privatização acarretará em R$ 40 bilhões de custos adicionais anuais e que o tarifaço tenderá ser de cerca de 25% nas faturas.

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