Contagem regressiva para a 23ª Conferência Nacional dos Bancários. O evento acontece nos dias 3 e 4 de setembro e, como em 2020, será de forma virtual em decorrência da pandemia do coronavírus. Apesar de não ter campanha salarial neste ano, as discussões são fundamentais para a categoria se preparar para os diversos enfrentamentos que estão por vir.
Basta analisar as propostas em debate atualmente no Congresso Nacional. A emenda 40 da MP 1045, por exemplo, aumenta a jornada de trabalho dos bancários, de 6 horas para 8 horas. Também reduz o adicional das horas extras para 20%.
Já o PL 1043/19, que libera a abertura das agências aos sábados e domingos, voltou a tramitar na Câmara dos Deputados. A PEC 32 acaba com a estabilidade dos servidores. Já a reforma tributária pode prejudicar mais de 40% dos bancários. Muita coisa está em jogo. O projeto ultraliberal imposto pelo governo Bolsonaro não é brincadeira.
Para agradar o grande capital privado, sobretudo o sistema financeiro, o governo vai tentar destruir os direitos dos trabalhadores. O presidente deixou claro que faria isso ainda na campanha eleitoral de 2018, quando disse que o brasileiro teria de escolher entre emprego e direitos.
Paralelamente aos projetos debatidos no Congresso, os bancários precisam enfrentar os bancos nas negociações específicas. As empresas abusam. O Santander, por exemplo, que retomar o trabalho presencial sem qualquer conversa já no próximo mês. Não dá para relaxar. É preciso unidade para definir estratégias e organizar a luta, porque o cenário é difícil.
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