Ao contrário do que muita gente pensa e defende, o ultraliberalismo não melhora a economia, muito menos a vida da população. Pelo contrário. Serve apenas para enriquecer ainda mais uma parcela diminuta da sociedade, enquanto milhões são jogados na extrema miséria. É justamente o que acontece com o Brasil e todos os dados mostram.
As projeções econômicas para o país são desesperadoras. A projeção para a inflação deste ano aumentou e deve fechar em 7,11%. Já o PIB deve cair mais, segundo o Boletim Focus, do Banco Central.
A previsão inicial era de que o Produto Interno Bruto crescesse 5,28%. Agora, deve ficar abaixo da meta. Para 2022, o cenário também não é nada animador. A inflação pode chegar a 3,93% e o PIB, a tímidos 2%.
Paralelamente à crise econômica, a política ultraliberal do governo Bolsonaro impõe ao país outros números muito ruins. O desemprego é recorde – quase 15 milhões estão sem trabalho, a pobreza triplicou e atinge 27 milhões de brasileiros, cerca de 20 milhões de pessoas passam fome no país, o pior cenário em décadas. Sem falar nas mais de 100 milhões em insegurança alimentar.
Para completar, o custo de vida não para de subir. Já o salário está estagnado. Boa parte das categorias não consegue aumento real. O governo tenta jogar a responsabilidade na pandemia. Mas, há muito tempo que os brasileiros vinham sentindo a piora nas condições de vida. A crise sanitária só ajudou.
Fonte: SBBA