SINDICATOS COBRAM DA CAIXA PARCELA CORRETA DA PLR

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Em um novo ofício enviado à direção da Caixa, sindicatos de todo país cobram o pagamento correto da PLR dos trabalhadores. No documento, é detalhado todos os valores que os empregados devem receber, segundo o ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) 2020/2021.

Segundo o ACT, o adiantamento de 50% do valor total devido é calculado considerando o lucro líquido obtido no 1º semestre de 2021, sendo que há previsão de pagamento de metade das regras totais previstas para o ano. Também foi firmado que para o pagamento da PLR Fenaban, não há vinculação direta com o lucro líquido, portanto, seria aplicado metade do valor anual previsto, o que corresponderia a 45% da remuneração base + R$ 1.403,52.

O ofício explica que tanto a parcela adicional da PLR Fenaban quanto a PLR Social são diretamente vinculadas ao lucro líquido e, portanto, o valor devido para a Parcela Regra Adicional seria equivalente a divisão linear de R$ 10.843.513.000,00 x 2,2%, que resultaria em valor de cerca de R$ 2.864,04, sendo que a ACT prevê teto individual de R$ 2.807,03 na antecipação. Na PLR Social, o valor devido, conforme o ACT, é equivalente a divisão linear de 10.843.513.000,00 x 4%, o que resultaria em valor de cerca de R$ 5.276,38, e neste caso, não se aplica teto individual.

Entretanto, a Caixa depositou para cada empregado R$ 1.451,01 e R$ 2.638,20, valor que corresponde a praticamente metade da quantia devida. A forma utilizada pelo banco resultou no pagamento não de 50% destas duas parcelas conforme previsto no acordo, mas sim 25%, pois houve uma dupla divisão por 2, primeiro ao utilizar o lucro semestral e depois ao aplicar em cima deste valor nova divisão por dois. Os sindicatos e empregados da Caixa exigem a imediata regularização do pagamento da PLR, pelo trabalho mesmo em meio a crise que o país atravessa.

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