CORRESPONDENTE BANCÁRIO PRECARIZA MÃO DE OBRA

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Nem mesmo o lucro bilionário ano após ano impede a política de corte do setor financeiro. Gananciosos, os bancos apostam em tecnologia para justificar o enxugamento das agências e de postos de trabalho. Na Bahia, enquanto o número de unidades cai, cresce o de correspondentes bancários.
Houve alta de 40% dos locais que funcionam como pessoas jurídicas contratadas por instituições para oferecer alguns serviços aos clientes nos últimos cinco anos. O Estado possui 873 agências e 21.946 correspondentes bancários ou 22.282, se as casas lotéricas entrarem na conta. Dos 417 municípios baianos, 183 não têm nenhuma agência em 2021, o que representa 43,9%.
Os bancos se aproveitam para fechar agências, principalmente no interior. A iniciativa causa prejuízos à população e ao comércio local. Muitas vezes, a única unidade da cidade é fechada para empurrar os usuários para os canais digitais.
Em 2019, dos 417 municípios do Estado, 164 não tinham agências. Em 2020, subiu para 173. Neste ano, mais 10 municípios ficaram sem atendimento.

Fonte: SBBA

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