BOLSA FAMÍLIA REDUZ MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA

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Ao longo de 18 anos, o Bolsa Família conseguiu reduzir taxas de mortalidade infantil e materna. Através do programa, houve queda de 16% nas mortes de crianças de 1 a 4 anos, impactando ainda mais as populações mais pobres. Morreram menos filhos de mães negras e também prematuros em municípios mais pobres, segundo o estudo da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e da UFBA (Universidade Federal da Bahia).

Os dados mostram que o Bolsa Família colaborou para a queda na desigualdade nos municípios mais pobres. Sem o programa, a projeção aponta que o número de crianças mortas antes de completar 5 anos seria muito maior do que as 5,2 milhões registradas entre 2006 e 2015.

Até 2018, a taxa de mortalidade de menores de cinco anos caiu 67%. Passou de 52 para 14 mortes para cada mil nascidos vivos. O Bolsa Família ainda contribuiu para reduzir a morte materna.

Outro estudo, conduzido pela Fiocruz, UFBA e universidades de Nottingham (Reino Unido) e de Barcelona (Espanha), descobriu que o programa levou à alta na proporção de grávidas com acompanhamento de pré-natal. Houve elevação também de partos realizados em hospitais e queda na taxa de letalidade hospitalar por causas associadas ao parto.

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