NO BRASIL DA FOME, ITAÚ LUCRA R$ 19,6 BILHÕES

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O Brasil de Bolsonaro é um retrato fiel do quão cruel é o ultraliberalismo. Enquanto milhões de famílias passam fome, um pequeno grupo seleto aumenta a riqueza. É o caso da família Setúbal, dona do Itaú. O maior banco privado do país obteve lucro líquido de R$ 19,6 bilhões entre janeiro e setembro de 2021.

No terceiro trimestre, quando o Brasil bateu mais um recorde de desemprego, com quase 15 milhões de pessoas sem trabalho, o lucro do Itaú foi de R$ 6,779 bilhões, alta de 34,8% na comparação anual e de 3,6% frente ao segundo trimestre.

Com números tão positivos, nem parece que o país vive uma das priores crises econômicas da história. Sem falar na pandemia do coronavírus, que fez muito comércio pequeno fechar, por conta da falta de apoio do governo Bolsonaro, que tem olhos apenas para o grande capital.

Mesmo beneficiado, o banco também mostra que não tem compromisso com o brasileiro. Neste ano, demitiu mais de 1 mil funcionários. Outros dados divulgados pelo Itaú são extremamente positivos, como o ROE (Retorno recorrente sobre o Patrimônio Líquido) de 19,7% no terceiro trimestre, crescimento de 4 pontos percentuais ante o terceiro trimestre de 2020.

Alta também na receita com a cobrança de tarifas e seguros – 6,4% ante o mesmo período de 2020. O Itaú lucra alto e é cruel ao demitir empregados em plena pandemia, fechar agências, submeter os bancários a metas abusivas, adoecimento, sobrecarga de trabalho, desvios de função e assédio moral.
Fonte: SBBA

 

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