Não é novidade que os bancos lucram muito com os planos de previdência privada. Mas, o Relatório Gerencial de Previdência Complementar do 4º bimestre de 2021 com as taxas de administração e a rentabilidade dos ativos das entidades fechadas e abertas de previdência complementar comprova.
Para administrar os VGBL e PGBL, chamada de previdência aberta, de 13 milhões de clientes, os bancos cobram uma taxa de administração média de 1,3% ao ano. Acumulam patrimônio de R$1,11 trilhão. Para gerir o montante, as organizações financeiras vão subtrair R$14 bilhões em 2021, mais R$14 bilhões em 2022, outros R$14 bilhões em 2023, e assim por diante. Os banqueiros embolsam cerca de um terço de toda a poupança do cidadão em 30 anos. No caso dos fundos de pensão fechados, que são patrocinados por empresas para os empregados, a taxa de administração média é de 0,27% ao ano. Nestes fundos, o patrimônio acumulado é de R$1,13 trilhão. Em 2021, as entidades fechadas de previdência complementar destinarão R$3 bilhões para administrar os planos de previdência de 3,7 milhões de participantes. Os bancos cobram quase cinco vezes mais.
Fonte: SBBA