A população deve ficar alerta aos cuidados contra a Covid-19. O mundo está entrando em uma quarta onda da pandemia, segundo avalia a OMS (Organização Mundial da Saúde).
O vírus continua evoluindo com variantes mais transmissíveis. Porém, em razão da vacinação houve uma dissociação entre casos e mortes. Embora os casos estejam subindo, o número de óbitos permanece estável, em decorrência da imunização.
Importante destacar que a vacinação reduz as hospitalizações, mas não barra a transmissão. A desinformação, a desigualdade no acesso à vacinas no mundo e a resistência de algumas pessoas são problemas responsáveis pela alta de casos.
Em todo o mundo, foram aplicadas mais de 7,5 milhões de doses. Em países de baixa renda, há menos de 5% das pessoas com pelo menos uma dose. No Brasil, o índice é de 74,24%.
O futuro da crise sanitária depende de uma série de fatores, entre eles estão a imunidade populacional, acesso à medicamentos, adoção de medidas sociais de saúde pública e aderência da população às políticas.
No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) quer controlar as fronteiras contra a Covid-19, mas Jair Bolsonaro recusa e chegou até a afirmar que o país “tem de conviver com ele (o vírus)”. Desumano.
Fonte: SBBA