Empregados de área-meio da Caixa sem lugar para trabalhar

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Enquanto a direção da Caixa comemora a devolução de 152 prédios administrativos, os empregados sofrem. Muitos trabalhadores lotados em unidades sediadas nos prédios devolvidos ficaram sem local para trabalhar no momento que foram convocados para retornar ao trabalho presencial.

Ao invés de reduzir, a despesa de aluguel do banco aumentou no último ano. Com a devolução dos prédios, o mobiliário dos locais, que inclui as estações de trabalho utilizadas pelos empregados, foi doado a instituições cadastradas pela Caixa. A empresa optou por não contratar um espaço para armazenar os móveis.

Com isso, não existem mais estações de trabalho disponíveis para serem instaladas para os trabalhadores de área-meio. A instalação destas estações seria uma alternativa (precária, é verdade, mas uma alternativa) para o problema criado pela administração da empresa, de falta de local para trabalhar.

Para tentar solucionar o problema criado pela própria gestão do banco, a Depes e a Viepe dão como alternativa o teletrabalho, modelo que foi adotado nas unidades no ano passado para garantir o distanciamento social e reduzir riscos de contágio por Covid-19. A direção da Caixa quer utilizar como perspectiva de explorar ainda mais, porque os empregados que atuam nesta modalidade não registram a jornada e trabalham muito mais do que as seis ou oito horas previstas, conforme cargo ou função. O formato significa economia para a empresa e exploração para os bancários. A Caixa tem de garantir espaços físicos a todos.

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