Se depender dos bancos, o endividamento das famílias, que cresce a cada dia, vai continuar batendo recordes. Depois da resolução que aumenta o teto dos juros do crédito consignado para os aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), de 1,80% para 2,14% ao mês, as empresas já sinalizaram aumento nas taxas.
No Santander, atualmente, a média é de 1,59% ao mês. Nas próximas semanas poderá chegar ao teto do estipulado de 2,14%. O Bradesco também já informou que vai realinhar as taxas, mas não divulgou o percentual. Já o Itaú disse que faz estudos para decidir quando vai alterar a taxa.
Quanto maior a taxa, menor a chance de o consumidor conseguir honrar os compromissos financeiros. Estudo realizado GBR (Guia dos Bancos Responsáveis), uma coalização internacional que no Brasil é coordenada pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), revela que consumidores idosos, aposentados pelo INSS e endividados comprometem até 40% do benefício previdenciário com as parcelas do crédito consignado.
Fonte: SBBA