Na reunião para a retomada da pauta de reivindicações sobre diversidade, banco de horas e fechamento de agências com a COE (Comissão de Organização dos Empregados), a direção do Itaú apresentou projeto que deu início ao debate de diversidade para a construção de um ambiente melhor de trabalho.
Só que a agenda é restrita a gênero, raça, pessoas com deficiência e LGBTQIA+. Foi um pontapé inicial que deve ser feito periodicamente e mais abrangente. Uma das ações é a parceria com o Projeto Descubra, que engloba os pilares gênero e raça, em Belo Horizonte, que encaminha jovens sob a tutela do Estado ao mercado de trabalho através do programa Jovem Aprendiz.
Também foi apresentado, no pilar LGBTQIA+, a agenda que inclui o respeito aos nomes sociais, implementação de protocolo de acolhimento nos ambientes de trabalho e questões que envolvem a saúde dos trabalhadores, com o treinamento de médicos para melhor atender pessoas trans. Para as PCDs (Pessoas com Deficiência), foi destacado o aprimoramento constante da acessibilidade de ferramentas de trabalho e de treinamento.
Mas, a COE acredita que não há impacto de programas de diversidade nos locais de trabalho, pois são poucos negros e PCDs na linha de frente no atendimento nas agências. Além da falta de diversidade nos cargos de gestão e a discriminação de pessoas com mais idade.
Fonte: SBBA