Diante da falta de responsabilidade e sensibilidade dos bancos privados ao promover milhares de demissões em meio à pandemia de Covid-19, as agências estão registrando superlotação de clientes e longas filas. Mais de 12 mil bancários já foram demitidos somente neste ano.
Apenas no Bradesco, mais de 2.500 pais e mães de famílias foram dispensados. A falta de funcionários tem deixado as unidades lotadas todos os dias do mês, diferentemente do que a população está acostumada. Normalmente, o movimento com maior número de correntistas é no início e final do mês. Sem esquecer do fechamento de agências do banco.
Os três maiores bancos privados em atividade no país – Itaú, Santander e Bradesco – lucraram mais de R$ 35 bilhões entre janeiro e setembro. Ainda receberam ajuda de R$ 1,2 bilhão do governo no início da pandemia. No entanto, insistem em contribuir para o aumento do desemprego, que geram aglomerações nas agências, aumentando a possibilidade de contágio de Covid-19 para os funcionários e clientes. (SBBA)