ÔMICRON, MU, DELTA, LAMBDA E OUTRAS: CONHEÇA AS VARIANTES DA COVID-19 IDENTIFICADAS

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A nova variante do coronavírus, Ômicron, desencadeou restrições de viagens e abalou os mercados financeiros.
O ministro da Saúde da África do Sul, Joe Phaahla, relatou que cientistas da Rede de Vigilância Genômica do país descobriram a nova variante da Covid-19, chamada tecnicamente de B.1.1.529. A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu o nome da linhagem de Ômicron e classificou como uma variante de preocupação.
Existe a preocupação de que mutações associadas à variante possam levar ao escape imunológico e ao aumento da transmissibilidade.
A OMS também afirmou que levará “algumas semanas” para estudar a nova variante e alertou para o momento de cautela.
Até o momento, a OMS identificou cinco variantes de preocupação do vírus. Além disso, existem duas variantes de interesse e sete cepas sob vigilância.

Variante Alfa
Originalmente conhecida como B.1.1.7, a variante Alfa foi identificada pela primeira vez em setembro de 2020, no condado de Kent, no Reino Unido. Essa linhagem é altamente transmissível e já foi detectada em mais de 80 países.

Variante Beta
Vista pela primeira vez na África do Sul, esta variante tem a mutação E484K, que está ligada ao escape imunológico, e a mutação N501Y, que é suspeita de ajudar outras variantes a serem mais contagiosas.
Foi demonstrado que ela é 50% mais transmissível e escapa ao tratamento com anticorpos monoclonais da Lilly, mas não outros. Os exames de sangue e o estudo de vida real sugerem que ela pode infectar pessoas que se recuperaram da Covid-19 e também pessoas que foram vacinadas contra a doença.

Variante Gama
Inicialmente denominada P.1, foi vista pela primeira vez no Brasil, também possui as mutações E484K e N501Y, além de mais de 30 outras mutações. Foi demonstrado que ela escapa dos efeitos do tratamento com anticorpos monoclonais da Lilly, mas não de outro produzido pela Regeneron.
Os exames de sangue mostram que a variante Gama pode escapar das respostas imunológicas naturais e induzidas pela vacina.

Variante Delta
A variante Delta, originalmente conhecida como B.1.617.2, existe desde o final de 2020, mas nos últimos meses tornou-se rapidamente dominante em muitos países. É responsável por mais de 80% dos casos recém-diagnosticados nos Estados Unidos, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

A variante Delta é mais transmissível, embora não seja muito claro o nível exato do aumento. As estimativas variam de 60% a mais de 200%, dependendo do estudo.

Um documento do CDC indica que a variante Delta é tão transmissível quanto a catapora (varicela): cada pessoa infectada infecta até oito ou nove, em média. A variante original do coronavírus, observou o CDC, era tão contagiosa quanto o resfriado comum, com cada pessoa infectada infectando outras duas.

Variante Ômicron
A OMS incluiu, no dia 26 de novembro DE 2021, essa linhagem na lista de variantes de preocupação. Os casos foram identificados na Botsuana, África do Sul, Hong Kong, Israel, Bélgica, Reino Unido, Alemanha, Itália e Holanda.
Algumas das variantes de interesse do coronavírus:

Variante Mu
A variante Mu foi identificada pela primeira vez na Colômbia em janeiro e, desde então, foi relatada em 39 países, de acordo com o relatório. Embora a prevalência global da variante Mu tenha diminuído e atualmente esteja abaixo de 0,1%, sua prevalência na Colômbia aumentou para 39% e no Equador para 13%.

Variante Lambda
Esta variante do coronavírus foi identificada pela primeira vez no Peru em dezembro de 2020. Em 14 de junho de 2021 foi designada como uma variante de interesse.

A variante não é tão preocupante quanto a variante Delta nos Estados Unidos, que tem impulsionado um aumento de casos em todo o país, mas os primeiros estudos sugerem que ela tem mutações que a tornam mais transmissível do que a variante original do coronavírus.
“Lambda tem mutações que são preocupantes, mas esta variante ainda é muito rara nos Estados Unidos, apesar de estar presente há vários meses”, escreveu Preeti Malani, diretor de saúde da divisão de doenças infecciosas, da Universidade de Michigan, em Ann Arbor.

Fonte: CNNBrasil

 

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