GESTÃO BOLSONARO NO BB: APADRINHAMENTO E NEGACIONISMO

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O Banco do Brasil foi o único banco a colaborar com um estudo sobre a chamada “imunidade de rebanho”, que consiste em deixar que a população se infecte livremente para desenvolver resistência ao vírus de forma natural. Isso aconteceu por meio da joint venture UBS BB que, em maio de 2021, divulgou um relatório afirmando que o Brasil alcançaria a tal da imunidade de rebanho até outubro daquele ano e, dessa forma, os governos poderiam liberar o funcionamento de atividades que dependem de maior aglomeração social.
Os sindicatos chegaram a obter uma liminar na Justiça do Trabalho, determinando a continuidade do home office, mas o BB recorreu e, com outra liminar, derrubou a medida que obrigava a empresa a adotar o modelo de trabalho remoto.
A direção do banco ainda decidiu, sem consultar os trabalhadores, divulgar um novo Manual de Trabalho, no início do ano, retirando o item que previa o fechamento das unidades que tivessem caso confirmado de funcionário contaminado nas últimas 72h.
Desmonte calculado
Uma reportagem de Geralda Doca, no jornal O Globo, publicada na última segunda-feira (24), confirma o que o movimento sindical já vem alertando ao destacar que, em menos de um ano no cargo, Fausto Ribeiro caiu nas graças de Bolsonaro.
Apesar de não mais falar abertamente em privatização, a política de desmonte do BB segue em andamento. Ribeiro concluiu o programa de reestruturação, iniciado na gestão anterior, de André Brandão, e que resultou no fechamento de 361 unidades. O banco ainda utilizou a reestruturação para manter salários rebaixados sem reduzir a responsabilidade de gerentes.

Fonte: Contraf

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