BANCOS FINANCIAM MINERAÇÃO EM TERRAS INDÍGENAS

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O financiamento bilionário por parte do sistema financeiro para a expansão da fronteira mineral sobre áreas indígenas e de florestas, que eram preservadas, não surpreende. É evidente que os bancos e fundos de investimentos consideram que investir em mineração é um bom negócio e ignoram o histórico de violações e impactos provocados pelo setor.
A Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) e a ONG Amazon Watch, mapearam o dinheiro destinado projetos executados por grandes mineradoras. Como resultado, o líder de investimento em ações e títulos de gigantes da mineração atuantes no Brasil é a Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil), com mais de US$ 7.4 bilhões.
Em seguida, o Bradesco, com quase US$ 4,4 bilhões. A Caixa aparece em sexto lugar, com US$ 786 milhões, o Itaú Unibanco em oitavo (US$ 601 milhões), o BB consta na 12º posição, com US$ 285 milhões, e o Santander ficou com 20º lugar no ranking (US$ 191 milhões).
A ganância dos bancos é incalculável. Mesmo a Vale sendo apontada como responsável pelos desastres de Mariana e Brumadinho, foi a que mais atraiu empréstimos e subscrições no período analisado pela pesquisa. Ao mesmo passo que demitem bancários e fecham agências, investiram US$ 35,8 bilhões na empresa.

Fonte: SBBA

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