Não há dúvidas de que as privatizações das empresas públicas prejudicam toda a nação. Com a venda da RLAM (Refinaria Landulpho Alves), o preço do gás de cozinha tem o segundo reajuste em menos de um mês na Bahia.
De acordo com a Acelen, empresa dos Emirados Árabes que administra a Refinaria Mataripe, o aumento será de 3,24%. O valor do botijão de 13 quilos deve ultrapassar os R$ 120,00 no Estado. Só o gás compromete 10% do salário das famílias baianas que recebem o mínimo, atualmente em R$ 1.212,00.
Importante lembrar que o primeiro reajuste do ano ocorreu em fevereiro, ou seja, há menos de 30 dias, quando o gás de cozinha ficou R$ 7,00 mais caro. Em setembro de 2020, um botijão custava, em média, R$ 68,00 na Bahia. Em 2021, o valor chegou a R$ 105,00 em Salvador.
Enquanto as famílias são prejudicadas com as altas frequentes dos preços de produtos básicos, as multinacionais são beneficiadas com privatizações a preço de banana e enchem cada vez mais os cofres. Tudo isso resultado da agenda ultraliberal do governo Bolsonaro.
Fonte: SBBA