No Dia Internacional da Mulher na próxima terça-feira (8), as brasileiras vão às ruas de centenas de cidades do país para exigir o fim da violência contra a mulher, do machismo, do racismo e da fome, especialmente para Bolsonaro Nunca Mais.
Em uma ampla agenda de declarações, as mulheres afirmam que vão priorizar a derrubada do presidente Jair Bolsonaro (PL) pois essa é uma luta feminista, anti-imperialista, anticapitalista, democrática, antirracista e a luta contra as fobias LGBTQIA+.
Para além disso, os dados de violência contra a mulher são estarrecedores. Segundo o Mapa da Violência, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2020, uma mulher foi agredida a cada 2 minutos no país. Durante todo o ano foram registrados 266.310 casos de agressão.
No debate político, a igualdade de gênero se impôs de forma irreversível, principalmente pela escalada de ódio de gênero através do discurso do governo Bolsonaro. Com quase ausência do sexo feminismo em cargos de decisão, urge a necessidade de nas eleições deste ano escolher um número muito maior de mulheres para o Congresso Nacional, para as Assembleias Legislativas estaduais.
São elas as primeiras a ficarem marginalizadas no mercado de trabalho, a perderem o emprego e as últimas conseguirem uma realocação, expostas a todo tipo de violência, seja em casa, na rua ou no ambiente de trabalho.
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