As mulheres foram as mais afetadas pela deterioração do mercado de trabalho desde 2020. Cerca de 8,6 milhões deixaram o mercado de trabalho, aponta o dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
As mulheres são maioria entre os brasileiros desempregados, em empregos informais, precarizados ou sem proteção social. Desde o início da crise sanitária, em março de 2020, uma parte expressiva das brasileiras perdeu a ocupação e “muitas nem buscaram nova inserção”, por conta do preconceito.
Tem mais, o rendimento da mulher é cerca de 75% do rendimento de um homem não negro. As mulheres negras chegam a receber 47% da remuneração paga para um homem branco.