Urge a necessidade de mudanças efetivas no cenário climático, já que segundo especialistas, as previsões são catastróficas. Por isto, nesta sexta-feira (25/03), será realizada também no Brasil uma nova edição da Greve Global pelo Clima, com a participação de socioambientalistas, povos indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais, estudantes, sindicatos, movimentos sociais e populares, ONGs, religiosos e acadêmicos.
Os ativistas ambientais concluem que o atual cenário é resultado de séculos de exploração e opressão do colonialismo, do extrativismo e do capitalismo. Resta agora que os líderes mundiais parem com negociações supostamente mentirosas, e tomem uma ação honesta e eficiente.
O movimento, organizado pela Marcha Mundial por Justiça Climática e a juventude que participa do Fridays For Future, emitiu um documento às nações ricas responsabilizando por 92% das emissões globais. Ainda segundo a declaração, o 1% mais rico da população mundial é responsável pelo dobro da poluição produzida pelos 50% mais pobres.
Os sinais já são claros que existe uma emergência climática. Ondas de calor, marés que cozinham mariscos, secas severas que destroem lavouras e mega incêndios. As chuvas violentas, vistas em Petrópolis, no Rio de Janeiro, e no Sul da Bahia, com inundações e deslizamentos de terras, são exemplos de que mudanças drásticas precisam ser tomadas.