PRESENCIAL PARA GRUPO DE RISCO NÃO DÁ, SANTANDER

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Apesar da aparente normalidade e afrouxamento das medidas de segurança contra o coronavírus, os cuidados devem ser mantidos, pois a pandemia não acabou. Na Europa, por exemplo, um surto de Covid assusta e liga o sinal de alerta no Brasil. Embora o cenário ainda seja de preocupação, o Santander insiste em manter o retorno presencial dos funcionários do grupo de risco.

Os bancários com comorbidades, inclusive grávidas, têm de voltar a partir de 4 de abril, segundo comunicado do banco. O movimento sindical é contra a decisão e reforça a reivindicação para que seja mantida a obrigatoriedade do uso de máscaras, independentemente da legislação local.

Com a imposição, o Santander coloca em risco a vida e a segurança dos trabalhadores do grupo de risco. Os bancários que não se sentem seguros em voltar devem procurar médicos assistentes para laudos que indiquem a condição de saúde e se há ou não segurança para o retorno.

Em reunião, representantes do banco espanhol se comprometeram em avaliar cada caso, se o médico do empregado não recomendar o retorno. Ainda vão analisar os casos individualmente de não vacinados que têm justificativa médica para não terem tomado o imunizante.

Assédio moral

O clima no Santander realmente não é dos melhores. Os funcionários têm de lidar diariamente com as cobranças excessivas para o cumprimento de metas. A situação é tão difícil que os bancários são obrigados a bater a meta mensal em apenas 15 dias.

O assédio moral virou prática recorrente nas agências, inclusive com ameaças de demissão. Há ainda um desrespeito constante da jornada de trabalho. Para completar, o banco se nega a pagar hora extra. Sem falar nos desligamentos feitos no auge da pandemia e no aumento da terceirização. Um cenário propício ao surgimento de doenças psicológicas.

Fonte: SBBA

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