NO BRASIL DO DESEMPREGO, SANTANDER LUCRA ALTO

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O lucro líquido gerencial de R$ 4,005 bilhões do Santander de janeiro a março de 2022 só reforça que o rendimento do sistema financeiro é inabalável. Em um país em que o desemprego atinge mais de 14 milhões de pessoas, a pobreza só aumenta e a inflação segue descontrolada, o banco espanhol tem lucratividade exorbitante, mas não oferece contrapartida social e demite os funcionários.

O Santander desliga empregados que, muitas vezes, estão adoecidos pelo dia a dia de sobrecarga e assédio moral. Além disso, a direção da empresa aposta na terceirização, retirando direitos e reduzindo salários.

Mesmo com a notícia de que a holding encerrou o primeiro trimestre de 2022 com 49.090 empregados, com abertura de 4.284 postos de trabalho em um ano, as contratações não são suficientes para reduzir a sobrecarga de trabalho. Além de ter fechado 332 agências e 100 PABs no período. O Santander não tem contratado mais bancários para as demandas das agências. A mão de obra é terceirizada, com redução salarial e de direitos.

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