O lucro líquido contábil da Caixa Econômica Federal foi de R$ 2,542 bi no primeiro trimestre de 2022, o que representa uma queda de 44,6% em relação ao mesmo período de 2021, quando havia sido de R$ 4,584 bi. Essa queda se deve ao fato de que, em 2021, o resultado foi inflado por evento não recorrente vinculado à venda de participação na Caixa Seguridade. O resultado, em 2022, não sofreu influências de eventos não recorrentes.
A Caixa encerrou o primeiro trimestre de 2022 com 86.850 empregados, 4.974 a mais do que há 12 meses. As contratações aconteceram graças à convocação de aprovados em concurso realizado em 2014, após importante atuação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT). Tal atuação rendeu, inclusive, a realização de um concurso específico para a contratação de pessoas com deficiência.
Mas, infelizmente, repõe apenas parte dos postos de trabalho reduzidos pela Caixa após o golpe que derrubou a ex-presidenta Dilma Rousseff da Presidência da República. Em 2014 a Caixa contava com 100.677 empregados em seu quadro de pessoal. Como esse aumento foi acompanhado pelo crescimento de aproximadamente 2,7 milhões de novos clientes, a relação entre clientes por empregado (1.708,7 clientes por empregado), manteve-se elevada, com isso a sobrecarrega de trabalho permanece e empregados continuam adoecendo e sendo submetidos a metas desumanas por uma gestão assediadora. Por isso, cobramos mais contratações
Leia a íntegra da análise elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
https://contrafcut.com.br/wp-content/uploads/2022/05/destaques-caixa-1tri2022.pdf
Fonte: Contraf