Tudo definido no BB. A pauta de reivindicações específicas está aprovada e deve ser entregue à direção da empresa nos próximos dias. As definições foram feitas durante o Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil.
Entre as prioridades, cuidado com a saúde mental, como avaliação psíquica, por meio da Cassi, sempre que solicitado pelo trabalhador, melhores condições de trabalho, contratações, fim das metas abusivas e dos descomissionamentos irresponsáveis.
O papel dos bancos públicos na retomada do crescimento econômico e social foi um dos assuntos mais discutidos. A política ultraliberal do governo Bolsonaro compromete as estatais. O objetivo é desmontar para privatizar. E assim subsidiárias são vendidas, agências são fechadas e os bancários desligados. Uma medida que coloca em xeque toda a estrutura da empresa.
Em uma das palestras, o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, destacou a diferença de atuação dos bancos públicos e privados. “O objetivo do banco privado é ter o lucro máximo, ele não está preocupado com a questão social. Já o banco público, tem que ter lucro e tem que ser eficiente, mas tem que ajudar a economia a crescer, a distribuir renda e tudo mais.”
Em outro momento, os participantes reforçaram a ação dos bancos públicos, que, por meio do microcrédito, fomentam o crescimento regional.
Tem mais. Somente com empresas públicas fortes o país poderá superar os retrocessos impostos desde o golpe jurídico-midiático-parlamentar de 2016. As iniciativas desenvolvidas e mantidas pelas estatais são capazes de socorrer as mais de 33 milhões de pessoas que passam fome e outras tantas milhões em insegurança alimentar e desempregadas.
Fonte: SBBA