PARLAMENTARES COBRAM PUNIÇÃO PARA ANESTESISTA QUE ESTUPROU GRÁVIDA

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Um caso de violência contra a mulher chocou o Brasil no início desta semana. Desta vez, um médico anestesista foi preso e autuado em flagrante por estuprar uma paciente grávida, enquanto ela estava dopada e passava por um parto cesárea num hospital da Baixada Fluminense (RJ). O caso aconteceu na madrugada desta de ontem, e gerou repúdio de parlamentares, além da cobrança da apuração do caso e punição do médico.

“Um médico foi preso por estuprar uma mulher grávida. Ser mulher não é nada fácil, ainda mais nesses tristes tempos em que o machismo é política de Estado. Nunca estamos seguras, nem mesmo dentro do hospital. Minha solidariedade à vítima. Que este crime seja apurado e punido”, disse a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) classificou o caso como “estarrecedor, chocante”. “Causa nojo e revolta. Nem no momento do parto as mulheres têm paz! Minha integral solidariedade a essa mãe. Exigimos que o caso seja apurado e o médico punido com rigor da lei”, afirmou a parlamentar.

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) destacou que o caso causa “perplexidade, revolta e nojo”. “É a barbárie, a perda de conexão com os sentimentos que nos fazem humanos. É preciso apuração e punição exemplares”, cobrou.

Giovanni Quintella Bezerra foi preso, após funcionários do Hospital da Mulher Heloneida Studart em Vilar dos Teles, São João de Meriti, município na Baixada Fluminense, filmarem o anestesista abusando de uma paciente durante o parto.

A equipe vinha desconfiando do seu comportamento e estranhava, por exemplo, a quantidade de sedativo aplicado nas grávidas. Funcionárias do hospital trocaram a sala de parto para conseguir filmar o flagrante.

Giovanni foi indiciado por estupro de vulnerável, cuja pena varia de 8 a 15 anos de reclusão.
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu um processo para expulsar o anestesista.

A Fundação Saúde do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Saúde, a que o hospital está subordinado, repudiaram em nota a conduta do médico e informaram que uma sindicância interna será aberta para “tomar as medidas administrativas”.

Fonte: Vermelho

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