A paridade salarial é a medida considerada mais importante para o país caminhar efetivamente para igualdade de gênero no ambiente de trabalho. É o que aponta um estudo divulgado ontem (08/03), pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).
Entre os entrevistados, 43% disseram que a paridade salarial é a primeira ou segunda ação que as empresas devem adotar. Outros 26% citaram a criação de projetos que estimulem a ocupação das mulheres em cargos de chefia.
Políticas para proibir a discriminação (25%) e programas de qualificação para o desenvolvimento profissional das mulheres (25%) completam a lista. Foram ouvidas 1 mil pessoas, homens e mulheres.
Primeiro lugar no levantamento, a paridade salarial ganhou destaque depois que o presidente Lula anunciou a apresentação de um projeto de lei para garantir remuneração igual aos homens e mulheres com a mesma função. Se aprovada, a legislação vai criar mecanismos de incentivo a equivalência salarial, e também prever penalidade aos empregadores que desrespeitarem a norma.
Citado por 21% dos entrevistados, o preconceito é o principal obstáculo para a promoção da igualdade de gênero nas empresas. A cultura machista aparece em segundo lugar (17%).
Fonte: SBBA