A agenda econômica adotada pelo governo de Jair Bolsonaro impõe perdas aos trabalhadores. Estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), divulgado na última segunda feira , revela que o arrocho salarial predomina nas negociações coletivas.
As negociações das categorias com data-base em outubro tiveram o pior resultado de 2021. A maioria (65%) dos acordos e convenções coletivas analisados pelo Dieese foi fechado com reajustes abaixo da inflação medida pelo
INPC-IBGE (Índice Nacional de Preços ao Consumidor, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Os reajustes com percentual igual à inflação chegaram a cerca de 21%. Já os resultados com valores acima do índice ficaram próximos de 14%. No acumulado do ano, o percentual de reajustes abaixo da inflação segue em torno dos 50%. Resultados iguais ao INPC foram registrados em quase 17% das negociações.
Para a realidade começar a mudar, o Brasil precisa voltar a crescer e reduzir a inflação, que está descontrolada. O problema é que o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, nada fazem a respeito, a não ser debochar. O Brasil está entregue.
Fonte: SBBA